quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Capítulo 8- Os irmão Chavez

 Giovanni

 Guilherme é homossexual. Eu ia iniciar falando de infância, vestiário masculino, rumos marginais, masturbações. Para quê? Ele é e pronto. E depois Gui é um Chavez, logo desde cedo pôs sua libido em prática ao invés de se questionar, e por ser bonito não teve maiores dificuldades.


Agora se segure leitora. Abriu a porta do quarto 14 da Pousada Constantinopla, e deu de cara com um gatinho de boné preto virado para trás e sem camisa, de nome Giovanni.

— Oi, Gui! Entra aí.

Giovanni, que estava deitado na cama de lado com a mão direita segurando a cabeça e o joelho esquerdo levantado, não parecia furioso pela demora de Gui. Em verdade fumara um baseado e acordara a pouco, sem ao menos saber que horas eram. Assistia TV, mas com certeza a leitora acharia a barriga de Giovanni que lembrava um tanque de lavar roupa com as entradinhas na altura da cintura que folgava espaço entre a pele e a bermuda, muito superior à programação televisiva de sempre.

Com os peitos durinhos e um braço perfeito com tatuagens tribais, ele se arrepiou todo quando Gui começou a lambê-lo.

— Desculpe, aquela nojentinha ficou me segurando!

— Eu só aceito você falar assim de sua irmã porque eu estava com saudades. Mas eu não gosto que você a chame assim. E para falar sério eu quero conhecê-la para ver se ela é gostosa igual ao irmão. Será que ela transa igual ao irmão?

E como Giovanni que começou, Gui emendou:

— Ela me apresentou um amigo, que, aliás, está dormindo em casa e nós fomos jantar todos juntos. Vê? Ficou putinho? Não é você que gosta de bacanal?

— Da boca para fora, que eu não gosto de dividir o que é meu.

— Seu trouxa! É um caretão gordinho!

— E vocês ficaram por aí de mãos dadas procurando peças pro seu antiquário, não é?

Enquanto os dois rolavam na cama Giovanni ficou por cima e emendou um beijo em Gui e esse quando percebeu que o amante já tinha relaxado concluiu com gestos pornográficos.

— Não, eu e Pedro Paulo não fomos atrás de peças, só fomos tomar sorvete juntos, assim ó!

Os dois amantes tinham muitas horas de paixão, digo de sexo mesmo, mas se conheciam pouco, estavam juntos apenas há algumas semanas e como transaram desde a primeira mordida que foi onze minutos depois da primeira vista, ambos se assustaram quando o telefone tocou. Era da recepção e foi Giovanni quem atendeu.

— Diz que é um rapaz querendo falar com você.

— Mas ninguém sabe onde eu estou!

A princípio Gui teve medo e o mesmo se deu com Giovanni como já disse, mas como estavam em um hotel relativamente grande e cheio, portanto quem quer que fosse não os tornaria vítimas sem alternativas; logo o medo se tornou cautela que se transformou em desconfiança e essa última foi mútua, e como um acusava o outro de estar tramando algo, o que lhes deu além da desconfiança o sentimento que sempre segue e se adiciona à confiança: a curiosidade. Portanto, ambos resolveram deixar o rapaz subir até o quarto. O que levou certo tempo, e enquanto esperavam iam se encarando e calados o que provocava ainda mais tesão em ambos.

Ouviram o barulho de água, muita água caindo. Uma tempestade que começou no mesmo instante em que bateram na porta. Giovanni acendeu as luzes. Gui ficou esperando seu garotinho abrir a porta, mas Giovanni não se mexia. Ele então, irritado, abriu-a com força e depois veio para a cama e se sentou. Giovanni cruzou os braços e ficou perto da janela. Não se via direito o rosto do rapaz que permanecia ainda no corredor escuro. Como o barulho da chuva era intenso não se tinha a sensação de silêncio e o rapaz entrou dizendo “Oi” ou “com licença”, alguma palavra para dentro e depois fechou a porta.

O estranho tinha os olhos vermelhos e marejados de água; sentou-se em uma poltrona e abaixou o olhar para o chão. Não se mexia. Os outros dois trocavam olhares do tipo “Quem é esse?”.

Uma camiseta que estava no braço da poltrona caiu. Giovanni abaixou-se para pegá-la, mas o intruso foi mais veloz, levantou o rosto e deu a camiseta para Giovanni que estendera a mão e depois começou a andar pelo quarto. Gui já ia interrompê-lo e pedir-lhe para ir embora pois era óbvio que Giovanni não o conhecia e também estava claro que o rapaz estava com problemas graves e parecia poder ficar violento. Mas antes que conseguisse abordá-lo, ouviu:

— Guilherme Chavez, eu não sei mais o que fazer e preciso da sua ajuda.

Capítulo 7- Os irmãos Chavez

Jéssica




À noite estavam todos os irmãos Chavez e outros jovens da casa arrumados para irem ao continente jantar. Iriam a um lugar sugerido por Gui e Pedro Paulo. Dona Mercedes em vão tentou persuadi-los a ficarem; ela temia que eles pudessem beber ou que o mar virasse ou ainda qualquer outro imprevisto que prejudicasse o almoço do dia seguinte. E para se mostrar para alguns hóspedes que já haviam chegado juntamente com o Dr. Américo, ela mandou que os filhos fizessem uma coluna, onde ela, na frente de todos os fez prometerem que retornariam cedo e sóbrios depois do jantar. Depois ela suspirou, deu com os ombros e foi acabar os telefonemas e arranjos finais da véspera.

Puritana era a mais arrumada e estava com uma luz diferente da de ontem. Também estava revigorada. Ao chegarem ao píer da vila Duda comunicou que não iria acompanhar o resto do grupo ao restaurante, e antes que alguém pudesse questionar tal precipitada ação tão inesperada ele já havia sumido.

Nessa noite Duda estava atrás de liberdade, de poder ir aonde quisesse sem estar constrangido dos seus movimentos, sem ninguém que o irritasse ou soubesse quem ele era. Decidiu então ir a uma boate de Paraty, freqüentada pelos locais, lugar que raramente um turista se arriscava a entrar.

Muitas garotas bonitas passaram por Duda antes que Jéssica cruzasse seu caminho.

Ela usava uma saia branca e passou com uma postura muito recatada apesar de aparentar muita simpatia. Nada em Jéssica lembrava vulgaridade. Sua pele era negra, seus cabelos longos, sua boca sensual remetia a um frescor de frutas, seus dentes perfeitos e branquíssimos e um corpo esbelto redondíssimo na bunda e nos seios.

Ele foi babando em cima dela e ela, apesar de ter dado um sorriso, se esquivou. Duda não desistiu e a abordou. Ele perguntou seu nome e onde ela morava, mas tudo ia em um tom não natural até então desconhecido de Duda. A intenção dela era parecer normal e no momento que achou o registro certo:

— Eu vou para lá, tá? Tchau!

Ele ainda teve tempo de se virar e ver a ninfa passar com sua saia e brincos compridos e um perfume bom, igual a nenhum outro. Decididamente Duda não abordaria nenhuma outra naquela noite; a decisão então foi beber. Pegou uma cerveja e sentou-se em uma das mesas. Passaram-se dez minutos e Jéssica reapareceu. Ela o puxou para um canto mais deserto e beijaram-se.

As mãos de Duda acariciavam os ombros da bela Jéssica, que pele macia e dura, que boca, apesar de feminina, musculosa. Virou então o corpo de Jéssica e a abraçou por trás, pegando em seus cabelos, e foi o cabelo dela que o fez se apaixonar. Mais tarde ele confessou que nunca vira nem sentira cabelos mais macios e cheirosos que os da menina. A barriga dela era negra e isso o deixou mais excitado, e a menina, percebendo as intenções de Duda em querer carregá-la para outro lugar, se soltou e deixou claro que iria embora. E que se ele ficasse menos atrevido que ligasse para o número do telefone, e assim que o anotou, ouviu:

— Duda, saía daqui! Por favor, senão ele te mata!

Mas Duda riu ao ver que se tratava de um menininho duas vezes menor que ele, e como o local veio para cima dele gritando, com uma ginga de malandro, não se conteve após o pivete apontar o dedo para Jéssica e chamá-la de vagabunda, deu um só soco no queixo do pivete, que ele desmaiou. Tudo foi tão rápido que o resto da boate nem percebeu a agilidade do movimento de Duda e deram o pivete como bêbado desmaiado ou coisa que o valha.

— Vamos embora que eu te levo para casa!

Pegou a menina pelo braço e deixaram o local, que ficava em uma zona neutra entre o centro histórico onde ficam os turistas e a periferia de Paraty. A menina, ao ser interrogada por Duda, sobre quem era aquele tratante vilão? Só disse que sua casa era seguindo em frente à rua de pedra, que tinha um muro antigo de um lado e casas abandonadas e comércio fechado. A vegetação era grande, havia trepadeiras no muro e árvores antigas em ambos os lados da rua que nesse horário encontrava-se deserta. O casal que ia de mãos dadas percebeu que três homens os seguiam e quanto mais eles apertavam o passo mais também os três se apressavam para alcançá-los. Jéssica sugeriu então que virassem à esquerda e saíssem correndo em busca de socorro, o que não foi possível, pois duzentos metros depois foram encurralados em beco pelos sujeitos.

Se o leitor imagina que o pobre fidalgo tremia as pernas ao ponto de desmaiar, vou desapontá-lo. Duda, além de não ter medo algum, sentia-se feliz.

— Oh, playboy! Tá com pressa? Apronta pros neguinhos e foge assim? Comer meu cu você quer, né? Chupar meu pinto você não quer!?

O sujeito que vinha gritando agora andava com um amigo de cada lado e os três eram amigos do outro que Duda derrubara.

— Ele só me defendeu, falou?! Ele agora é meu namorado e ele não quer mais encrenca. Vocês estão em três e eu sei que te conheço, que tu não és covarde e nós estamos indo nessa.

Duda nem ouvia o que Jéssica dizia. Partiu para cima dos três e quando o chefe se deu conta do tamanho do Chavez e da total falta de cautela, não teve outra opção após um soco na orelha e um pisão no peito que o fez voar do que levantar-se e correr.

No que os outros dois seguiram o exemplo do líder. Mas Duda era bom corredor e ainda o alcançou, e dando-lhe uma série de bordoadas só cessou quando teve o desconfiômetro de que poderia pegar mal e a garota considerá-lo perigoso.

A agressividade de Duda não era a de um herói romântico pressionado por algum tipo de injustiça e que favorece fracos e oprimidos; era o que se chama nesses tempos de gratuita, afinal ele não é mercenário.

— Saiba que agora você me causou sérios problemas!

— Mas eu só te defendi

— É, mas você não estará comigo para me defender novamente.

— Quem falou que não?

----E aquele carinha que você derrubou na discoteca me persegue e me amedronta há um ano. Por que você não apareceu antes, hein?

Deixemos de lado por um momento a bela Jéssica e o agora esforçado Duda, que juntos caminham pela rua na noite quieta.

Antes de irmos para a cama ou a lugar que o valha com os dois, voltemos à boate onde eles se conheceram. Se Duda não encontrou nenhum conhecido naquele lugar e se depois de se despedir e sumir de Jéssica sem deixar telefone, seria como se nunca tivesse ido ao lugar. Acontece que às vezes mesmo quando não conhecemos ninguém ao redor, não se pode afirmar que ninguém ao redor nos conhece tão pouco. E Rubens conhecia Duda muito bem, apesar de se cruzarem na multidão e Rubens ao dar um “oi!” nem fora notado pelo bárbaro.

Mas quem diabos é Rubens?— quer saber o leitor.

Ora, pois lhes respondo: Rubens é o detetive desta história. Ou não é isso um romance policial? E já estava mais do que na hora dele surgir. Embora Gabriela nem tenha morrido ainda nesse ponto da história, impossibilitando qualquer início de investigação e tão pouco Rubens deixe de ser um leigo no assunto de criminologia, o que ele é, porém é bom saber que são dessas e outras recordações que Rubens e nós usaremos para caçar o assassino de Gabriela Chavez.

Rubens é amigo de Carla que é amiga de Gabriela. Ele é um tipo magrinho, feinho, de barba mal feita, metade hippie e metade aristocrata. Vagabundo, desses que se vê aos montes em cursos de sociologia pelo país afora. Carreira, aliás, que ele estuda. Porém não pensem que Rubens não tinha também boas qualidades, além do engajamento em ONGs e viagens ao Fórum Social, quer dizer, as boas realmente só sobra duas: uma é a curiosidade e a outra é... Sinto muito, mas este neo-comunista nos será o guia, mais por coincidência de estar nos lugares certos do que por deduções geniais.

Tentou ainda ver Duda já do lado fora, para conseguir cumprimentá-lo direito e perguntar sobre o almoço na ilha dos Chavez no dia seguinte, para o qual dona Anita encontrava-se apreensiva como já dissemos anteriormente. Não vendo ninguém seguiu para o centro histórico no largo do Rosário, onde ficavam os vendedores ambulantes de pulseirinhas. A demora foi de cinco minutos para que Carla que combinara encontrá-lo nessa noite viesse correndo abraçá-lo. Rubens demorou mais tempo que o normal segurando-a entre os braços; era evidente que o futuro sociólogo era apaixonado por sua amiga e confidente. Depois Pedro Paulo, seguido dos irmãos Chavez saudaram Rubens e apresentaram-no ao casal puritano.

— Comemos em um restaurante persa, você deveria ter nos acompanhado.

Mal Carla dizia isso e Gui se apressava a dizer um cuide-se para Gabi, o que após Pedro Paulo perceber que o primogênito dos Chavez partia para uma empreitada solitária, o que o deixou além de constrangido perante os amigos por não ter dado certo, também um pouco magoado, pois havia se iludido na sedução inconsciente de Gui.

— Não fujas meu doce irmão e lembre-te que a minha custódia e segurança foi posta em tuas mãos por nossa responsável mãe.

— Gabriela, minha linda irmã! Deixo-te não sozinha e perdidamente abandonada, mas em melhores mãos e mais cuidadosos olhos do jovem Cris, que escolhe o teu bem estar em prioridade ao próprio. O que eu confesso e tu bem o sabeis, sou um egoísta e sendo mais franco, invejo a tua beleza que de tanta claridade rouba o pouco de colorido que tenho. E se não te convenci, o que noto por essa carinha meiga de cinismo, pois te vi nascer, contente-se em ter o nosso irmão que a bem da verdade em beleza não é menos profundo que vós, ao teu lado. Porque se Cris me desse um terço dos olhares que a ti presenteia, eu por mim seria o mais feliz antiquário da terra!

E fingindo rodar uma capa imaginária sumiu rua adentro, misturando-se à multidão.

— Não vá ainda, Gui. Só mais um minuto, eu ia te dizer...

Essa frase de Gabriela não foi ouvida por Gui, ele estava realmente atrasado. Aliás, como todos nós que estamos sempre por almoçar o que já devíamos ter feito. Mesmo quando em uma atividade o leitor se julga adiantado em outras áreas, há de concordar que muito ainda temos de passar a limpo. Digo isso para iniciarmos o próximo capítulo, mas não pense que Jéssica desaparecerá do mesmo modo quer surgiu.

capítulo 6- Os irmãos Chavez

Paraty




Gabriela é das acreditam no pensamento de alguns sábios antigos que afirmavam ser o nosso planeta Terra um ser vivo e que o equilíbrio entre a convivência das espécies é fundamental para que a mãe natureza continue a existir. Por isso ela amava ir à ilha dos Chavez em Paraty e se esbaldava de fauna e flora.

 Duda estacionou a camionete em uma marina e um marinheiro já os aguardava em uma lancha. Ao chegarem à ilha no fim da tarde tiveram uma surpresa: puderam ver Pedro Paulo e Carla na praia antes mesmo de chegarem o píer. Dona Mercedes arranjara com uma amiga um helicóptero e um amigo Senador  emprestara o outro, ou seja, tanto ela como o primogênito Guilherme e os amigos de Gabriela não gastaram nem quarenta minutos, ao passo que Duda e a irmã levaram quatro horas para percorrer o mesmo percurso, e olha que Duda corre na estrada. (Que otimismo eu tinha em relação ao tempo de viagem nos anos 90).

À noite fizeram um lanche com poucos à mesa. Talvez, já que estamos a avançar no romance o leitor possa razão cometer certa confusão com os nomes dos personagens.

Em verdade o leitor deve se intrigar como eu mesmo não me perco, por isso mesmo decidi chamar dois personagens que vou agora incluir como casal Puritano.

Pois então, recapitulando os nomes, estavam à mesa Duda, Cris, Gui e Gabriela, que são os irmãos Chavez. Fora eles sua mãe dona Mercedes, sua amiga Lourdes Maria, Pedro Paulo que fora apresentado a Gui, Carla e o casal Puritano de namorados, cujo rapaz era filho de Lourdes Maria.

E essa, por ser uma fresca muito parecida com sua amiga Mercedes, ficou impressionada quando Madame Chavez requisitou que o simpático Cris tocasse Chopin ao piano após o jantar, onde conversavam sobre os recentes casos de estupros que ocorriam já há uma semana em Paraty, relatados pelos funcionários da ilha.

Gabriela que estava excitada com tão mórbida história de garotinhas que mesmo de dia eram forçadas por esse cidadão rastafári que se fazia passar por jovem descolado, a se entregarem aos prazeres do vilão, pediu ao irmão que tocasse para ela alguma coisa clássica.

— Ah, Cris, faz isso para sua irmãzinha!

— Mas eu sou roqueiro, sou oposição, vou agora me deprimir?

— Por favor, vai!

E o músico, com o corpo obedecendo e a boca protestando seguiu em direção ao instrumento como lhe pediram as mulheres da família.

Sentaram-se então todas nos enormes sofás e poltronas brancas num terraço que percorria toda a casa, onde se realizaria o tal esperado almoço de natal.

Lourdes não se conteve e acrescentou um ronco ao piano e para surpresa de todos Cris foi o primeiro a rir e ao que tudo indicava que ele iria trocar Chopin por algo mais contemporâneo e acelerado, não foi o que aconteceu, talvez pela aparição da lua cheia, ele começou a tocar seu repertório de Beethoven.

O rapaz Puritano acordou sua mãe e lhe disse para se recolher ao quarto.

Dona Mercedes despediu-se e foi ter lá para dentro, onde, aliás, Lourdes já havia ido.

Eu creio e acho que o leitor também, que as madrugadas foram inventadas para a prática sexual. Não que as outras horas do dia inclusive da manhã também, não sejam fascinantes.

A moça puritana era bonitinha e o rapaz bem atlético; os únicos assuntos que dispunham eram ou falar mal de alguém ou falar mal de alguma celebridade.

Mas os Chavez odeiam o puritanismo e enquanto o rapaz se distraía a conversar com Carla sobre alguma futilidade Duda e Cris que estavam do outro lado começaram a chamar a Puritana com olhares obscenos para que esta se levantasse e viesse ter com eles.

Gabriela que percebeu a pegadinha dos irmãos aumentou a conversa também com olhares obscenos para o Puritano que nem percebeu então a falta da namorada que já estava no escuro sendo chupada por Cris e Duda.

 Vamos dormir que amanhã o dia vai ser puxado, pois os irmãos Chavez irão a Paraty e da última vez que lá foram juntos, até o prefeito foi tirado da cama.

 Mas isso só à noite porque de dia o Puritano vai esquiar duas vezes: uma com Cris enquanto Duda transa com Puritana e depois de novo esquia, dessa vez com Duda enquanto Cris está transando com Puritana. Bem da verdade talvez o Puritano até percebesse o que estava rolando. O que não podiam imaginar é que ele, o Puritano já estava loucamente apaixonado por Gabriela.