domingo, 13 de janeiro de 2013

Neverland.

 Hoje eu fui ao Masp (Museu de arte de São Paulo). Fui ver uma exposição chamada “Luzes do Norte.” Não era nada do que eu imaginava. Nem gostei nem desgostei. Ao sair chovia muito. Como todo domingo há uma feira embaixo da marquise.

 Vi uma aglomeração de pessoas e um som com músicas de Michael Jackson. Me aproximei mais e pude ver algo lindo. Era um fã clube do artista morto. Jovens, bem jovens, adolescentes de todos os tipos, tamanhos, gêneros e etnias. Eles realizavam coreografias do cantor e dançarino na chuva. Estavam todos caracterizados e se divertiam muito. Meninos e meninas. Quando saltavam ao voltarem com os pés no chão, a água do paralelepípedo espirrava. Parecido com o comercial da Coca Cola, ou Pepsi. Como queiram.
 Coincidentemente ontem meu amigo Marvin me falou da sua fascinação pela cena de Fred Astaire cantando e dançando no filme “Cantando na chuva”.  
 Lembrei de mim quando bem menino. Minha mãe me presenteou com uma Jaqueta igual a do Michael Jackson e com ela eu realizava meus passos nas festinhas do ginásio.
 Depois voltando pra casa, agora na garoa, refleti: “Por que será que tantas pessoas atacam a Igreja Católica”.
 Será que um mundo sem a Igreja, seria um mundo melhor? Não consigo achar nada, absolutamente nada de ruim no pensamento Cristão. Pelo contrário acho o cristianismo lindo. Como também não consigo achar nada de errado com a arte de Michael Jackson.
 Mas dizem que por baixo de tudo, está escondido um segredo de abusos em seres inocentes. Pode ser. Monstros existem. Mas a mensagem... A mensagem tanto da igreja, quanto de Michael Jackson, é tão somente o AMOR. E também a crença no Paraíso. Ou para alguns, a Terra do Nunca.
(O autor não é Católico praticante e nem tão pouco fã de Michael Jackson). 

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