Agora virou moda, falar que verticalização é prejudicial a cidade, a qualidade de vida, e seria um estilo de vida ultrapassado.
E que os bairros deveriam ser, ou estritamente residenciais, ou estritamente comerciais.
Eu que trabalho em casa onde ficaria? Tem uma balada, bar, de coxinhas, em frente de casa. Se eu gosto? Claro que não. Se tocasse um jazz, ao invés de música de academia, eu teria mais tolerância? Claro que sim. Adoraria.
No que concluo, além de o inferno serem os outros, que numa cidade, para ser bela, interessante, não contam só as edificações, a música, o barulho e o verde (mesmo porque 99 por cento da arquitetura do mundo, não são obras de arte, pelo contrário, é ruim), contam outras variantes também. O ar por exemplo. E a cultura.
O que São Paulo tem de bom? São Paulo só é bom, quando o que tem de ruim, está um pouquinho melhor. O trânsito calmo, a balada dos coxinhas vazia, o calor mais ameno, e a oferta cultural maior.
De maneira, que não são os prédios novos a serem construídos, que me amedrontam. O que me amedronta, é estes novos prédios, serem parecidos com os antigos, que já existem.
E eles continuarem a serem habitados, por adoradores de shoppings, carros, barulho e condomínios.
Deixem os prédios em paz. Eles não são os culpados.
E que os bairros deveriam ser, ou estritamente residenciais, ou estritamente comerciais.
Eu que trabalho em casa onde ficaria? Tem uma balada, bar, de coxinhas, em frente de casa. Se eu gosto? Claro que não. Se tocasse um jazz, ao invés de música de academia, eu teria mais tolerância? Claro que sim. Adoraria.
No que concluo, além de o inferno serem os outros, que numa cidade, para ser bela, interessante, não contam só as edificações, a música, o barulho e o verde (mesmo porque 99 por cento da arquitetura do mundo, não são obras de arte, pelo contrário, é ruim), contam outras variantes também. O ar por exemplo. E a cultura.
O que São Paulo tem de bom? São Paulo só é bom, quando o que tem de ruim, está um pouquinho melhor. O trânsito calmo, a balada dos coxinhas vazia, o calor mais ameno, e a oferta cultural maior.
De maneira, que não são os prédios novos a serem construídos, que me amedrontam. O que me amedronta, é estes novos prédios, serem parecidos com os antigos, que já existem.
E eles continuarem a serem habitados, por adoradores de shoppings, carros, barulho e condomínios.
Deixem os prédios em paz. Eles não são os culpados.